Madeira

“No dia em que o PS for Governo na Madeira os impostos vão baixar”

Foto Hélder/Santos
Foto Hélder/Santos

Emprego e rendimentos é o tema dos Estados Gerais do PS-Madeira, que o partido promove, hoje, no centro de congressos da Madeira.

Sérgio Gonçalves, na abertura lembra que o encontro se enquadra no trabalho de preparação das propostas do PS, no âmbito das eleições regionais do próximo ano.

O presidente do PS, num primeiro enquadramento, fala das opções políticas que, em última análise, fizeram a economia depender do sector público, tanto na administração pública, como no sector que deveria ser estritamente privado, como na construção ou no turismo.

Sérgio Gonçalves lembra que, nos últimos dez anos, saíram mais de 20 mil pessoas da Região, o que revela a falta de oportunidades.

A Madeira tem a segunda taxa mais lata de desemprego, por referência a um período que inclui a época alta do Turismo. A mais alta taxa de risco de pobreza – um em cada cinco madeirenses, o mais baixo poder de compra o País, o mais baixo rendimento médio.

O presidente do PS lembra a proposta do partido para elevar o salário mínimo para 900 euros, até 2026, e garante que “as pessoas não preferem o subsídio de desemprego”. O problema é que este está cada vez mais próximo do rendimento médio. Essa é uma das razões por que se impõe aumentar o salário médio.

Sérgio Gonçalves também criticou Pedro Calado, sem o nomear, por ter passado “tantos anos no Governo”, sem tomar as devidas medidas, e agora, como autarca, vir reivindicar essas mesmas medidas.

Sérgio Gonçalves voltou a reclamar a redução dos impostos e diz que, quando o PSD diz que quase 90% dos madeirenses estão abrangidos pela política de redução de impostos, os social estão a admitir o seu fracasso.

“No dia em que o PS for Governo na Madeira os impostos vão baixar”, assegura Sérgio Gonçalves.