Cristiano Ronaldo despede-se do "Rei" e diz que foi "inspiração para milhões"
O futebolista português Cristiano Ronaldo despediu-se do "eterno Rei Pelé", que morreu hoje aos 82 anos, considerando que foi uma "inspiração para milhões" e uma referência de sempre do futebol.
"Os meus profundos sentimentos a todo o Brasil, e em particular à família do senhor Edson Arantes do Nascimento. Um mero 'adeus' ao eterno Rei Pelé nunca será suficiente para expressar a dor que abraça neste momento todo o mundo do futebol", referiu o internacional luso numa mensagem divulgada nas redes sociais.
Cristiano Ronaldo lembrou o carinho recíproco entre ambos e afirmou que Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, nunca será esquecido.
"Uma inspiração para tantos milhões, uma referência do ontem, de hoje, de sempre. O carinho que sempre demonstrou por mim foi recíproco em todos os momentos que partilhámos, mesmo à distância. Jamais será esquecido e a sua memória perdurará para sempre em cada um de nós, amantes de futebol", frisou, terminando a mensagem com um "Descansa em paz, Rei Pelé".
A lenda do futebol brasileiro e mundial, único jogador tricampeão do Mundo, ficou internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, em 29 de novembro, quando se submeteu a uma reavaliação do tratamento ao cancro detetado em setembro de 2021, e ao tratamento de uma infeção respiratória, agravada pela covid-19, com antibióticos.
Desde que foi operado ao cancro, Pelé passou por um ciclo de sessões de quimioterapia que o obrigou a ir várias vezes ao hospital para acompanhar a sua evolução.
A saúde de Pelé piorou nos últimos anos também por outras causas, como problemas na coluna, na anca e nos joelhos, que reduziram a sua mobilidade e o obrigaram a ser operado, além de ter sofrido uma crise renal, o que reduziu drasticamente as suas aparições públicas, embora tenha continuado ativo nas redes sociais.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas do Santos e dos norte-americanos do New York Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.