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Pelo menos dois mortos e 46 mil desalojados em inundações no sul das Filipinas

Socorristas a evacuar civis numa das áreas inundadas em Ozamiz, Filipinas, a 25 de Dezembro de 2022
Socorristas a evacuar civis numa das áreas inundadas em Ozamiz, Filipinas, a 25 de Dezembro de 2022
, Foto Guarda Costeira Filipina

Pelo menos duas pessoas morreram no domingo, no sul das Filipinas, e cerca de 46 mil foram obrigadas a abandonar as suas casas devido a inundações registadas em 14 cidades, disseram hoje as autoridades

Além disso, nove pessoas foram dadas como desaparecidas, na sequência de chuvas torrenciais que causaram inundações, no domingo, em 14 cidades no ilha de Mindanau, a segunda maior do arquipélago, indicou o gabinete da defesa civil em Manila.

A guarda costeira informou ter resgatado mais de duas dúzias de famílias nas cidades de Clarin e Ozamiz.

"A água subiu até ao nível do peito em algumas áreas, mas hoje deixou de chover", disse o oficial da defesa civil Robinson Lacre, na cidade de Gingoog. Das 45.700 pessoas retiradas das suas casas, 33 mil viviam em Gingoog.

As duas vítimas mortais foram registadas em Jimenez City.

O centro e o sul das Filipinas, palco de frequentes catástrofes naturais, foram atingidos pelo mau tempo precisamente quando as férias de Natal estavam a começar no arquipélago, com 110 milhões de habitantes, muitos das quais regressam às cidades de origem para se reunirem com as famílias.

Entretanto, a guarda costeira disse que vento e ondulação forte afundaram um barco de pesca no dia de Natal ao largo da ilha central de Leyte, matando dois membros da tripulação. Seis foram resgatados, indicou.

Em outubro, pelo menos 150 pessoas morreram em aluimentos de terras e inundações originadas em todo o país pela violenta tempestade tropical Nalgae.

As Filipinas estão entre os países mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas. Os cientistas já alertaram que as tempestades se vão tornar cada vez mais fortes à medida que o planeta aquecer.