Madeira

Rodrigues é “excelente” presidente mas Albuquerque só decide continuidade após eleições

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O presidente do Governo Regional e líder do PSD, Miguel Albuquerque, considera que José Manuel Rodrigues “fez um excelente mandato” como presidente da Assembleia Legislativa da Madeira mas remeteu a decisão sobre a continuidade do dirigente do CDS no cargo para depois das eleições do próximo ano.

“Toda essa situação será decidida posteriormente. Está tudo em aberto. Primeiro temos que ganhar as eleições. Como eu costumo dizer aos meus colegas, eleições só se ganham depois dos votos contados (…). Temos que ir para as eleições com humildade de esperar pelo voto da população. Se ganharmos as eleições, depois tudo será definido”, afirmou Albuquerque à saída de uma audiência de apresentação de cumprimentos natalícios no parlamento.

Ainda assim, o chefe do Governo reconheceu que José Manuel Rodrigues fez “fez um excelente mandato”: “É um mandato que é reconhecido pela generalidade da população. A Assembleia está prestigiada, o Governo tem cumprido as suas obrigações de prestação de contas de forma periódica e regular à Assembleia. Nós entendemos que a base da Democracia e da Autonomia política na Madeira é o parlamento. É o parlamento que representa a nossa população e nesse sentido temos tido uma excelente articulação com a Assembleia regional e com os grupos parlamentares, temos tido debates, às vezes mais vivos ou menos vivos. Mas a Democracia é feita desta troca de razões. Nesse sentido, queria dizer publicamente que o presidente da Assembleia cumpriu de forma exemplar as suas funções e isso é reconhecido por todos os partidos com assento parlamentar”.

Já José Manuel Rodrigues disse que “caberá ao povo da Madeira e do Porto Santo decidir nas eleições” se deve ou não continuar como presidente do parlamento, sendo certo que está “disponível para servir o povo da Madeira e do Porto Santo no local que esse mesmo povo indicar”. Num curto balanço ao seu mandato, o mesmo político do CDS entende que tem sido “cumprido o desígnio do mandato que era aproximar o parlamento dos eleitores e os eleitores do parlamento”. “Acho que hoje é reconhecido que o parlamento é não só a casa da Democracia e da Autonomia mas a casa do povo da Madeira e do Porto Santo. O parlamento tem estado atento às grandes questões regionais - revisão constitucional e revisão da Lei de Finanças Regionais e das preocupações económicas e sociais que a pandemia trouxe e que esta guerra está a trazer”, rematou.