Albuquerque e Rodrigues têm “esperança que crise passe ao largo da Madeira” em 2023
O presidente do Governo Regional afirmou, esta manhã, que “neste momento as perspectivas para o próximo ano não são tão negativas como inicialmente era perspectivado” e que a Madeira “tem boas condições para enfrentar esta crise com alguma determinação e sem muitos efeitos na situação das famílias madeirenses”. Miguel Albuquerque prestou estas declarações à saída de uma audiência de apresentação de cumprimentos de Natal ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, em que foi acompanhado por todos os membros do executivo.
No entender do chefe do Governo, a Madeira goza neste momento de “um activo importante que é a confiança”. “Há investimento público e privado. As pessoas continuam a fazer uma aposta. Os sectores económicos principais da Região, o turismo, as tecnológicas, o imobiliário e a indústria em geral estão a crescer. Continuamos a atrair investimento estrangeiro e a dinâmica mantém-se de forma positiva e proactiva”, avançou. Albuquerque apontou ainda para a recuperação de 8% do PIB verificada em 2021 e disse que a tendência mantém-se, pelo que as perspectivas para 2022 indicam que será atingido “o valor mais alto de sempre na criação de riqueza na Madeira”, sendo ultrapassado o PIB de 2019, que era o valor recorde. Outro indicador destacado tem a ver com o emprego. “Há quase 126 mil pessoas empregadas na Madeira. A taxa de desemprego é a mais baixa desde 2011”, realçou Albuquerque.
Também o presidente da Assembleia, José Manuel Rodrigues, considera que “há sinais de esperança de que a crise, se existir a nível europeu como se perspectiva, possa passar ao largo da Madeira”, já que há sinais positivos de crescimento económico e do PIB da Região, um “’boom’ assinalável do turismo”, o crescimento do sector imobiliário e das empresas tecnológicas e do emprego”. No entanto, reconheceu que também “há sinais de preocupação”, designadamente com a continuação da guerra na Ucrânia, uma possível recessão económica derivada da subida das taxas de juro e da inflação. “Isso pode atingir a Região”, assumiu Rodrigues.