Determinação dos empresários conduziu à expansão económica
O secretário regional da Economia participou, ontem, num evento que juntou, no Savoy Palace – Terreiro, representantes de diversas empresas que participaram nos vários eventos nacionais e internacionais promovidos pela Invest Madeira ao longo deste ano. Rui Barreto aproveitou a oportunidade para agradecer o contributo de todos os parceiros nestas ações para que as mesmas tenham sido bem-sucedidas, quer nas feiras agroalimentares, nos salões de imobiliário ou em iniciativas relacionadas com as novas tecnologias, de que a Websummit foi um bom exemplo.
Rui Barreto, que começou por felicitar o trabalho e empenho da Invest Madeira e dos seus colaboradores, realçou, igualmente, o papel determinante dos empresários regionais que acreditaram e que fizeram questão de participar nos eventos patrocinados pelo Governo Regional, potenciando laços e ligações comerciais e expandido as suas áreas de negócios.
A concretização destas ações, disse o governante, “estão em linha com o objetivo do Governo Regional, que é o de levar mais empresas a ganhar mercado exterior e captar investimento para a Região e isso só é possível, também, com a colaboração dos empresários que se associaram”, aproveitando para lançar um repto aos presentes para que sinalizem áreas ou aspetos que podem e devem ser melhorados.
A tudo isso, rematou Rui Barreto, é de acrescentar outros atrativos: “a Região já tem a melhor taxa de fiscalidade, temos um novo instrumento que tem a ver com o novo Código Fiscal do Investimento, entre outros instrumentos que estão a ser preparados, sendo também de extrema importância a revisão da Lei de Finanças Regionais, em direção à qual estão a ser dados passos certeiros”.
A este propósito, o governante afirmou que “a escolha de Eduardo Paz Ferreira para interlocutor dos governos regionais da Madeira dos Açores junto do Governo da República, foi uma opção certeira, porque é preciso despartidarizar, são assuntos que são do interesse da Madeira, são interesses da Madeira e dos madeirenses, não são dos partidos, estão acima dos ciclos políticos, porque temos de avançar”.
Hoje, disse Rui Barreto, “nós temos três realidades no país: uma madeirense, uma açoriana e outra continental. E elas não têm de ser exatamente iguais. A nossa ambição, enquanto povo madeirense, sempre foi diferente da dos Açores ou dos governos da República. Por isso, nós temos de trabalhar para aquilo que queremos ser, e a Madeira tem de ser – como já o disse o Dr. Alberto João Jardim – aquilo que os madeirenses quiserem ser, só temos de usar com mestria, a arte de levar a ‘carta a Garcia’”.