Portugueses vão gastar menos 5% este Natal e um quarto diz que não irá comprar prendas
Os portugueses preveem gastar menos 5,2% este Natal, face a 2021, e um quarto afirma que não vai comprar presentes, de acordo com um estudo realizado pelo IPAM Porto, sob a coordenação de Mafalda Ferreira, divulgado ontem.
"O valor médio a gastar em compras de Natal é de 377 euros", contra 398 euros, o que representa uma diminuição de 5,2%, segundo o "Estudo Compras de Natal 2022", realizado entre 26 de novembro e 09 de dezembro em Portugal continental, com uma amostra composta por 480 indivíduos, maiores de 18 anos.
Quando comparados "os valores a gastar em 2022 com 2021 percebemos que 42% dos inquiridos referem que irão gastar um valor menor", lê-se no documento.
Um quarto (25,1%) dos inquiridos afirma que não vão comprar presentes de Natal, sendo que nos agregados familiares com filhos os presentes de Natal são todos para os filhos.
Em termos globais, mais de dois terços (67%) dos inquiridos afirma comprar presentes de Natal para o cônjuge e 63% para os pais, irmãos e outros familiares", sendo que apenas 30% dos entrevistados refere a intenção de comprar prendas para amigos, segundo o estudo.
No universo das crianças até aos 12 anos, as prendas mais compradas são brinquedos (24,2%) e livros (15%). Já para os adolescentes (entre os 12 e os 18 anos) as escolhas recaem sobre roupa/calçado (32%), acessórios (22%) e livros (18%). De acordo com o estudo, estas são igualmente as escolhas preferenciais dos presentes de Natal dos adultos, mas noutra proporção: roupa/sapatos (25%), acessórios (22%) e livros (17%).
Um quarto dos portugueses pretende fazer as compras todas 'online' e um quinto em centros comerciais, com 10% a preferir o comércio de rua.
Do total de inquiridos, 78,3% recebe o subsídio de Natal, dos quais 2,1% afirma não vai utilizar este dinheiro para efetuar compras de Natal, enquanto 2,1% vai gastar a totalidade do subsídio.
Um terço dos inquiridos estima gastar entre 11% e 25% do subsídio de Natal e outro terço prevê gastar entre 26% e 50% do subsídio, refere ainda o estudo.