'Compromisso 2030' reforça transição digital e sublinha vantagens da tecnologia e das comunicações
Cerca de 80 pessoas - mais de metade das quais ligadas a empresas de comunicações e tecnologia, aos nómadas digitais e a instituições como a Universidade da Madeira - foram ouvidas e chamadas a participar, esta semana, na Conferência e debate em mesas redondas sobre 'Comunicações na Madeira em 2030', realizada no âmbito do “Compromisso 2030”.
Uma sessão que, aberta a sociedade civil, procurou avaliar e projectar a estratégia de desenvolvimento futuro para este sector e as necessidades de investimento, público e privado, “que carecem de ser tidas em conta e integradas no próximo Programa de Governo”, conforme explica a coordenadora do 'Compromisso 2030' para as áreas das acessibilidades, transportes e comunicações, Patrícia Dantas.
A ligação da Madeira e do Porto Santo ao mundo via cabos submarinos, as comunicações por fibra ótica, o equilíbrio das participações públicas e privadas, a transição digital, a regulamentação e regulação, os desafios que se colocam e as vantagens da utilização de equipamentos em inúmeros setores como a agricultura ou a saúde foram alguns dos temas abordados, nas quatro mesas-redondas estabelecidas.
“Embora sejamos um território insular e ultraperiférico, de reduzida dimensão, a verdade é que temos uma população jovem e cada vez mais capacitada para as tecnologias, temos uma orientação estratégica muito clara para a promoção e exploração da inovação e temos conseguido atrair investidores nestas áreas, o que abre espaço a que as novas soluções a explorar venham a ser bem-sucedidas”, remata a coordenadora.