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Amnistia denuncia assassínio ritual de menina albina de 3 anos no Malaui

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A Amnistia Internacional denunciou hoje o brutal homicídio no Malaui de uma menina albina de 03 anos, cujo braço foi amputado 'post mortem' sob a falsa crença de que os membros das pessoas com descoloração de pele possuem "propriedades mágicas".

"A natureza horrenda da morte de Tadala Chirwa é profundamente perturbadora para nós", disse Vongai Chikwanda, responsável de campanhas da Amnistia para a África Austral.

O assassínio de Tadala Chirwa ocorreu no dia 30 de novembro em Mawawa, no centro do país, quando um homem não identificado entrou na casa da avó da menina, onde ela dormia, e a esfaqueou até a morte no pescoço antes de efetuar a amputação do braço, que levou consigo.

De acordo com a informação que a organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos está a apurar, o responsável pelo crime ainda não foi detido.

A Amnistia também vê sinais de um novo padrão de crimes contra a população albina do país após o sequestro, em 19 de novembro, de um menino de 02 anos na cidade de Phalombe, no sul do país.

Em outubro, desconhecidos desenterraram um albino da sua sepultura para amputar os braços e as pernas do cadáver.

"As autoridades", apela a Amnistia Internacional, "devem também tomar medidas urgentes para garantir a segurança das pessoas com albinismo no Malaui, investigar todos os ataques anteriores e fazer justiça às vítimas e às suas famílias".