Uns são filhos e outros são enteados
O Dr. António Costa, o líder deste governo, cada vez mais está-me a encher de um grande orgulho, género orgulho paternal. Não é que ultimamente tem vindo a abrilhantar a sua atuação, abrindo os cordões à bolsa, devido à inflação, descontrolada, no custo de vida, nos aumentos dos produtos de primeira necessidade, criou apoio extraordinário de 240 euros para famílias mais vulneráveis. E, então vá, temos que auxiliar as famílias com menos rendimentos, ou seja, todas aquelas, que vivem do rendimento social de inserção, as famílias que estejam abrangidas pela tarifa especial de eletricidade ou que recebam prestações sociais mínimas…bla!...bla!..bla!. São estes, para o primeiro-ministro, considerados os mais pobrezinhos, da nossa terra saloia, os verdadeiros filhos da nação. Os que durante a sua longa vida, sobreviveram à base de esquemas, fugindo aos encargos para com o Estado e Segurança Social. Todos os restantes, que durante uma vida de trabalho, e que foram sempre leais, para com o Estado e Segurança Social, ao procederem aos respetivos descontos, hoje em dia, são considerados ricos e enteados. Mas que grande desigualdade, senhor primeiro-ministro. A vida não está cara para todos? Claro e evidentemente que não me estou a referir àqueles cidadãos, que usufruem de reformas “vergonhosas”. Lá está, “uns são filhos e outros são enteados”. Mas que bom é viver neste País.
Mário da Silva Jesus