Segurança Social repõe "a verdade" em caso de família desalojada na Madeira
Instituto recorda que família beneficiou de uma resposta durante quase quatro meses sem aceitar as várias alternativas apresentadas
O Instituto de Segurança Social da Madeira viu-se hoje obrigado a "repor a verdade dos factos reportados", esta sexta-feira, pelo Partido Popular Monárquico (PPM), força política que na voz da sua coordenação pedia uma solução para uma família desalojada, alegadamente a viver no interior de um carro, num parque de estacionamento.
Em resposta, igualmente através de comunicado, a Secretaria Regional da Inclusão Social e Cidadania nega as acusações considerando-as "lamentáveis" e que "só podem advir de um total desconhecimento da realidade".
A família em questão está a ser acompanhada pelo Instituto de Segurança Social da Madeira desde 29 de Agosto, dia em que foi accionada a linha de emergência, pelo desalojamento do agregado familiar composto por cinco pessoas. Desde essa data foram providenciados diversos apoios, desde o alojamento, a apoios de natureza económica. Parte do agregado familiar já se encontra a residir na solução habitacional proposta pelo ISSM, à qual acresceu apoio económico para a aquisição de material doméstico de primeira necessidade. ISSM
PPM pede solução ao Governo Regional para família desalojada
A coordenação do PPM Madeira lamentou esta sexta-feira, 16 de Dezembro, a situação de uma família madeirense a residir, desde o dia 7 deste mês, num carro após ter ficado desalojada.
Mais esclarece a tutela que os restantes membros do agregado familiar "recusam, terminantemente, as diversas soluções apresentadas" pelo Instituto, "soluções essas que não passam por - como referido no comunicado - morar no mesmo edifício do suposto agressor".
Salientamos que, a Linha Nacional de Emergência Social, actua em situação de emergência, por um período provisório de até 72 horas, sendo garantidos o encaminhamento e resposta subsequentes no âmbito da protecção social, tendo esta família beneficiado desta resposta durante quase quatro meses, sem aceitar as várias alternativas apresentadas pelo ISSM. Da parte do Instituto de Segurança Social da Madeira continuaremos a envidar todos os esforços para cumprir a nossa missão diária de encontrar as melhores soluções possíveis junto da população. ISSM