O PS Madeira está doente
O PS Madeira está definitivamente doente. Talvez por causa das recentes sondagens que arrasaram por completo a política do bota-abaixo, da crítica constante e da vitimização. Não obstante, uma vez que se sentem mais ameaçados do que nunca, os socialistas continuam a alimentar-se de ataques venenosos, sem olhar a meios para atingir os fins.
Vem isto a propósito das críticas feitas pelo PS Madeira ao sistema de saúde regional, com contínuas queixas às listas de espera, à falta de médicos de família e ao facto de as urgências de Santana e Porto Moniz não funcionarem 24 horas por dia.
Sinto-me atingido pelas lamentáveis críticas dos socialistas, porque trabalho na área e conheço muito bem a realidade regional e nacional, nomeadamente a ineficiência do sistema de saúde português. Bastará lembrar as notícias mais recentes, de que as urgências do Hospital Santa Maria, em Lisboa, têm mais de 12 horas de espera, que o Hospital de São Francisco, em Lisboa, não recebe grávidas, que no Hospital de Faro não existem urgências de pediatria, que no Hospital Garcia de Orta, em Almada, os doentes são encaminhados para outros hospitais, face às urgências sobrelotadas, entre tantas outras aberrações.
Os portugueses não têm médicos de família, há uma gritante falta de profissionais e são por demais evidentes os problemas num País que é governado pelo Partido Socialista, com maioria absoluta.
Destes dados concretos, o PS Madeira recusa falar ou ouvir. Organiza estados gerais sobre a saúde trazendo oradores do continente que pouco sabem, mas não coloca o dedo na ferida no todo nacional, que só demonstra uma política baixa, sem alcance ou visão de futuro.
Mas, pior do que atacar políticas, o PS Madeira ataca as pessoas que, como eu, lutam diariamente para que não falte nada aos doentes e para que o sistema regional de saúde funcione. Não é perfeito, há lacunas, ninguém pode esconder o sol com a peneira, mas comparado com o que se passa no retângulo português, ainda se respira muita saúde deste lado.
Jesus Basílio