Madeira

CDU diz que "orçamento de milhões" da CMF não resolve problemas da população

None

A CDU realizou esta manhã uma iniciativa política na freguesia de São Martinho, onde foram apontados vários exemplos sobre promessas feitas ao longo dos anos às populações, mas às quais o Orçamento para 2023, não dá resposta.

Herlanda Amado, deputada da CDU na Assembleia Municipal, afirmou que "ao longo de vários anos, e a cada campanha eleitoral, os partidos que têm sustentado as maiorias na Câmara do Funchal à vez, têm em comum as muitas promessas feitas às populações e o não cumprimento das mesmas. Apenas promessas".

Existem zonas do concelho, diz a dirigente, que não recebem qualquer intervenção estrutural há anos, e quem vive nesta zona de São Martinho, exige que o desenvolvimento que vai crescendo uns metros mais abaixo na Estrada Monumental, também possa ali chegar.

"As pessoas que residem na Travessa do Castanheiro e Travessa do Relojoeiro, têm sofrido ao longo dos anos devido à falta do desenvolvimento que vai sendo apregoada na comunicação social", sublinha.

Herlanda Amado criticou a autarquia dizendo que, "o investimento vai sendo anunciado apenas para algumas localidades da freguesia, onde é visível o crescimento da especulação imobiliária, sendo cada vez mais flagrante, como diz o povo que “existem os oásis para os ricos, e os desertos penosos para os que menos têm. É urgente uma intervenção ao nível da melhoria de acessos e construção de outros que garantam melhores condições em termos de segurança, mobilidade e saneamento básico".

Como sublinhou Herlanda Amado, "o que está em causa é uma antiga promessa quer do PSD-CDS e do PS, que durante anos enganaram as populações com a promessa de um acesso rodoviário, mas depois esquecem-se de quem vive em sítios como este".

Com a recente aprovação do Orçamento para 2023 pelo PSD-CDS que suporta a maioria da Câmara do Funchal, acrescenta Herlanda, "fica provado que os milhões do orçamento não representam soluções para as pessoas. Milhões que pelos vistos facilmente jorram dos cofres da autarquia para algumas intervenções, para privilégio de alguns, enquanto existem outros que vão ouvindo desculpas de estrangulamentos financeiros para a não construção de acessos fundamentais como este, fazendo com que as pessoas se sintam marginalizadas e esquecidas pela autarquia".