Golfe na Ponta do Pargo
Nem todas as obras das sociedades foram propostas pelas autarquias. Por exemplo, o campo de golfe do Porto Santo, sabiamente projectado por Ballesteros, já constava de uma Operação Integrada de Desenvolvimento existente para ali.
Hoje é inegável o seu sucesso para a ilha dourada. Pena a dificuldade na manutenção da relva. Apesar das 8 lagoas existentes. Acredito que, a breve trecho, a situação será ultrapassada em prol de um investimento que já é indispensável para o destino turístico.
De igual modo o da Ponta do Pargo, dantes equacionado por privados para a zona dos Prazeres. Ouvidos dirigentes e praticantes ligados a esta actividade desportiva, gerou amplo consenso o terreno apontado em alternativa. Era mais acessível, com maior planura e uma paisagem sedutora ímpar.
Foi pedido projecto a Nick Faldo, outro grande golfista de prestígio internacional. A crise que grassou o mundo, despontando em 2008, impossibilitou a continuidade da construção iniciada. Que é recuperada agora, com a perspicácia evidenciada no anúncio das obras para a conclusão desse magnifico empreendimento. Que se enaltece. Particularmente a Calheta e a sua freguesia mais a oeste.
Não vou detalhar o óbvio, explanando sobre as vantagens e a importância de mais um campo de golfe para o turismo da Região. Na circunstância, limito-me a sugerir que se retire o melhor proveito de nomes portentosos como os de Severiano Ballesteros, no Porto Santo e de Nick Faldo, na Ponta do Pargo. A publicitação do destino e das infraestruturas ligadas a esses talentos extraordinários da modalidade a nível mundial facilita e favorece o trabalho de promoção.