E as Árvores Morrem de Pé
E, “As árvores morrem de pé”, peça teatral de autoria de Alejandro Casona, pode muito bem ser o título bem-adaptado, à prestação da seleção de Portugal, no jogo referente aos quartos de final, da 22.ª edição do Campeonato do Mundo-Qatar 2022, realizado no Estádio Al Thumama, em Doha, em que Portugal perdeu frente a Marrocos por 1-0. É sina de Portugal, quando Marrocos se cruza no seu caminho. Um jogo que teve o condão de Portugal, nunca ter sido capaz de se superiorizar aos “Leões de Atlas”, que a partir do momento em que se puseram na situação de vantagem, entregaram completamente, o meio-campo, à seleção de Portugal, remeteram-se completamente à defesa. Portugal, foi uma seleção, que foi vivendo de passes curtos e sem grandes progressões, e que nunca foi capaz de encontrar o caminho certo em direção à baliza contrária, e provocar perigo. Contudo, os marroquinos levaram para o campo a lição bem estudada, e procuraram que o tempo fosse passando, apenas foram para frente da defesa de Portugal, pela certa. Acabou a campanha Qatar 2022, muita tinta correu, e vai continuar a correr. Devido aos casos que foram protagonizados, no seio da seleção, estamos na presença de mais um caso, Saltillo-México 1986. Durante este Campeonato do Mundo, foi marcado por alguns casos que tiveram o relevo que os especialistas souberam e quiseram dar, e, que, certamente, nos próximos dias, vão ser tema para muitas “conversas” e “debates”. O Campeonato do Mundo de Futebol, deixou-me um certo amargo de boca, misturado com muita desilusão, “quiçá” até, com alguma frustração, depois de alguns especialistas na matéria terem posto a fasquia tão alta. De lamentar, os casos que aconteceram, no seio daquele grupo de trabalho. Alguém do grupo, é favor de se chegar à frente, e dar uma explicação, ao “pessoal”.
Mário da Silva Jesus