João Henriques é a sexta saída do Marítimo na edição 2022/23 da I Liga
João Henriques deixou hoje o comando técnico do Marítimo, protagonizando a segunda 'chicotada' nos insulares e a sexta mudança de treinadores na edição 2022/23 da I Liga de futebol.
Após ter sido 'chamado' para o Marítimo à quinta jornada, João Henriques acaba por também cair prematuramente, um dia depois da goleada em casa do Sporting (5-0), em jogo da Taça da Liga.
Em 10 encontros ao serviço dos madeirenses, João Henriques somou apenas uma vitória e foi eliminado da Taça de Portugal e da Taça da Liga, deixando o clube na 17.ª e penúltima posição da I Liga.
A primeira 'chicotada' da temporada entre primodivisionários tinha sido protagonizada pelo mesmo Marítimo, com a entrada de João Henriques para o lugar de Vasco Seabra, que somou cinco derrotas em outros tantos embates.
Antes da 'queda' de João Henriques, Álvaro Pacheco tinha deixado o comando técnico do Vizela, após acertar por mútuo acordo a rescisão contratual com o clube vizelense.
Ao fim de 13 jornadas, Álvaro Pacheco, que representava o clube desde 2019/2020 e trouxe a equipa desde o Campeonato de Portugal, deixou a equipa de Vizela no 13.º posto, com 15 pontos, mais seis do que o Gil Vicente, que ocupa o 16.º lugar, de acesso ao 'play-off' de manutenção, e mais nove pontos do que o Marítimo, que se encontra no 17.º lugar, o primeiro em zona de descida.
Depois de trazer o Vizela de volta à primeira divisão 36 anos depois, Álvaro Pacheco, de 51 anos, levou a equipa ao 14.º lugar na edição passada da I Liga.
Álvaro Pacheco sucedeu nas saídas a Ivo Vieira, que saiu do Gil Vicente após a 11.ª jornada, deixando o clube na altura na 15.ª posição, com os mesmos nove pontos do Santa Clara, que ocupava o 16.º posto, em situação de 'play-off'.
Os gilistas oficializaram Daniel Sousa para o cargo de treinador principal, depois de Carlos Cunha ter orientado a equipa interinamente durante duas jornadas, registando duas derrotas, uma na receção ao Portimonense (1-2) e outra na deslocação à Luz para defrontar o Benfica (1-3), estando agora no 16.º lugar, com os mesmos nove pontos.
Antes, na sequência da derrota do Paços de Ferreira em Setúbal para a Taça de Portugal e da ausência de êxitos em nove jornadas, José Mota voltou ao clube no qual trocou a carreira de jogador pela função de treinador, para render César Peixoto.
Outro regresso deu-se em Famalicão, onde João Pedro Sousa foi escolhido para suprir a saída de Rui Pedro Silva, que deixou os minhotos ao fim de uma vitória em sete rondas.