Líder do PSD expressa solidariedade a todos os afectados
O líder do PSD, Luís Montenegro, deixou hoje uma palavra de solidariedade a todos aqueles que estão a ser confrontados com os efeitos da intempérie que tem afetado o país.
"Queria dirigir uma palavra de solidariedade a todos os autarcas, todas as forças e serviços de segurança, Proteção Civil, bombeiros e também às populações que estão a ser confrontadas com os efeitos desta intempérie", afirmou Luís Montenegro à saída de uma reunião com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB).
O líder do PSD iniciou hoje o terceiro dia do programa "Sentir Portugal" pelo distrito de Castelo Branco.
"Está a ser um momento de grande aflição em alguns pontos do país e não posso deixar de estar solidário com todos aqueles que se estão a confrontar com esta situação", salientou.
Luís Montenegro expressou o desejo de que "a normalidade seja reposta o mais rápido possível".
"Evidentemente que em alguns destes casos faltam medidas estruturais que possam resolver com mais eficiência os episódios que se têm vivido nos últimos dias", sustentou.
A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.
Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.
No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.
Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.