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Alargado o prazo para a recepção de propostas para a publicação de trabalhos na 7º edição da 'Revista TRANSLOCAL'

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A Revista Translocal, uma publicação da CIERL – UMa, com o apoio da Câmara Municipal do Funchal, prorrogou a data limite para a recepção de propostas para publicação no nº7 da revista, 'Vulnerable Landscapes/ Resilient Landscapes', com a co-edição da Sara Bonati e Ana Salgueiro, para dia 28 de Fevereiro.

Este projecto convida a explorar e discutir as paisagens, mais especificamente o que elas podem ser e construir em termos de vulnerabilidade e/ou resiliência.

Para esta publicação são aceites propostas de ensaios, artigos, obras artísticas sob a forma de ensaios visuais/audiovisuais e notas de leitura/resenhas de livros que abordem (não exclusivamente) os tópicos indicados abaixo e, em particular, obras teóricas e/ou críticas sobre os conceitos de paisagem vulnerável e de paisagem resiliente; paisagens vulneráveis e paisagens resilientes: estudos de caso; propostas alternativas e criativas para fomentar a resiliência ao risco de catástrofe; conflicto social e negociação/participação da comunidade como factores de construção de vulnerabilidade e/ou resiliência; imaginários e representações culturais como factores de vulnerabilidade e/ou de produção de resiliência; alfabetização paisagística e mitigação do risco de catástrofe; crise ambiental, alterações climáticas e respostas translocais ao risco de catástrofe: partilha internacional de conhecimentos, experiências e exemplos de boas práticas na atenuação do risco de catástrofe.

Estes trabalhos devem respeitar diversas normas de edição, disponíveis no site da revista Translocal. Para além disso, deverão ser enviados até 28 de Fevereiro, para o contacto eletrónico oficial da revista: [email protected] e para [email protected].  

Paisagem é um conceito multimeios, cujos significados assumem variações dependendo das áreas de conhecimento em que é utilizado e de acordo com os valores dominantes em cada cultura e ideologia, que nunca são desligados pelas transformações e rupturas que, ao longo do tempo, continuam a operar nos sistemas eco socioculturais. Neste sentido, a paisagem, hoje em dia, já não pode ser entendida como um objecto fixo (e idealizado), fora dos sujeitos que não só a observam, mas também a produzem e se redefinem com ela. Pelo contrário, tem de ser assumido na sua pluralidade instável: como conceito e como representação em reconfiguração permanente, mas também como territórios em contínua metamorfose, experimentados por sujeitos e comunidades que os imaginam, os observam, os apropriam física e afetivamente, atuando também neles, de acordo com os seus pontos de vista.