O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mantém toda a ilha da Madeira sob ‘aviso amarelo’ para precipitação durante a tarde de amanhã, segunda-feira, sendo que sobe para ‘aviso laranja’ na costa sul e zonas montanhosas no período compreendido entre as 18h00 e a meia-noite, devido à previsão de precipitação forte, que pode ser acompanhada por trovoada.

A partir da madrugada de terça-feira, volta ao ‘aviso amarelo’ para precipitação. Este aviso manter-se-á até à madrugada (03h00) de quarta-feira nas costas norte e sul.

Uma nota do Serviço Regional de Protecção Civil, divulgada ao final da tarde deste domingo, confirma a previsão de períodos de chuva ou aguaceiros pontualmente fortes e acompanhados de trovoada a partir do fim da tarde do dia 12 (segunda-feira) e o início da madrugada do dia 13 (terça-feira), em especial na costa sul e nas regiões montanhosas da ilha da Madeira. Os aguaceiros deverão prolongar-se até ao fim da manhã do dia 14 (quarta-feira). O vento será temporariamente forte (30 a 40 km/h) com rajadas da ordem dos 100 km/h nas regiões montanhosas e 70 km/h nas regiões costeiras, em especial entre o fim da tarde da tarde do dia 12 (segunda-feira) e a tarde do dia 13 (terça-feira). O estado do tempo é condicionado por uma vasta depressão frontal, centrada a norte do arquipélago dos Açores.

Face aos avisos agora emitidos, a Protecção Civil da Madeira faz um conjunto de recomendações à população: fechar portas e janelas e retirar os objectos soltos que se encontrem nas varandas e peitorais das janelas; sempre que possível, evitar as viagens para as zonas afectadas por este tipo de situação meteorológica; não circular por zonas com prédios degradados, devido ao risco de derrocadas; prestar atenção às estruturas montadas (andaimes, toldos, tendas, telhados), que poderão ser afectadas por rajadas mais fortes de vento, bem como a uma possível queda de árvores; adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água; garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; cuidados especiais na circulação nos percursos auto e apeados, sobretudo nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras; atenção com danos em infraestruturas montadas ou suspensas; e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.