Pelo menos 45 milhões de pessoas votaram antecipadamente
Mais de 45 milhões de pessoas votaram antecipadamente em pelo menos 47 estados norte-americanos, nas eleições intercalares que hoje se realizam, mas este número deverá aumentar à medida que chegam boletins de voto por correspondência.
O estado do Texas registou o maior número de votos iniciais, com mais de 5,4 milhões, seguido da Florida, com mais de 4,9 milhões, e Califórnia, com mais de 4,7 milhões votos, segundo dados fornecidos pelas organizações Edison Research e Catalyst.
O número de votos antecipados deverá continuar a aumentar à medida que as autoridades eleitorais atualizam a contagem de votos por correio, mas este número já supera o que foi verificado, neste modelo, nas recentes eleições nos Estados Unidos.
O dia eleitoral tem sido marcado por alguns incidentes, como o que sucedeu no estado de Louisiana, onde a votação foi interrompida após uma ameaça de bomba numa assembleia de voto, que teve que transferir as mesas para outro centro.
Também ocorreram pelo menos 18 casos de alegada intimidação de eleitores no Arizona, que foram encaminhados para as autoridades policiais locais e federais.
As eleições intercalares norte-americanas que hoje se realizam determinarão qual o partido que controlará o Congresso nos dois últimos anos do mandato do Presidente Joe Biden, estando também em jogo 36 governos estaduais e vários referendos estaduais a medidas sobre questões-chave, incluindo aborto e drogas leves.
Em disputa estarão todos os 435 lugares na Câmara dos Representantes, onde os democratas atualmente têm uma estreita maioria de cinco assentos, e ainda 35 lugares no Senado, onde os democratas têm uma maioria apenas graças ao voto de desempate da vice-presidente Kamala Harris.
As eleições podem não apenas mudar a cara do Congresso norte-americano, mas também levar ao poder governadores e autoridades locais totalmente comprometidos com as ideias de Donald Trump. Uma derrota muito pesada nestas próximas eleições pode complicar ainda mais o cenário de um segundo mandato presidencial para Joe Biden.