RIR diz que vai eleger deputado na Madeira porque "o último a RIR, ri melhor"
A sondagem da Aximage para o DIÁRIO e TSF tendo em vista as Eleições Regionais de 2023, que hoje é publicada na edição impressa do DIÁRIO, mostra que, separados, PSD e CDS valem mais do que em coligação, embora tenham sempre maioria. Já o PS perde mais de 14 pontos percentuais em relação a 2019. O JPP cresce e pode eleger mais um deputado. Chega e IL também com boas perspectivas para entrar no parlamento, mas o BE e CDU nem por isso.
PSD já vale mais do dobro do PS
Sondagem da Aximage para o DIÁRIO e TSF mostra que, separados, PSD e CDS valem mais do que em coligação, embora tenham sempre maioria. Já o PS perde mais de 14 pontos percentuais em relação a 2019. O JPP cresce e pode eleger mais um deputado. Chega e IL também com boas perspectivas para entrar no parlamento, BE e CDU nem por isso. É esta a notícia que faz manchete na edição impressa do DIÁRIO de Notícias da Madeira desta terça-feira, 8 de Novembro.
Ao longo do dia, o DIÁRIO tem vindo a obter e a noticiar as reacções dos vários partidos, desde PSD, CDS, PS, JPP, CDU, entre outros. Entretanto, esta tarde, sob a forma de comunicado enviado à imprensa, assinado pela coordenadora na Madeira do Reagir Incluir Reciclar (RIR), Liana Reis, o partido emitiu uma nota intitulada "Sondagens são sondagens, o último a RIR, ri melhor!".
Sem nunca referir os meios de comunicação (DIÁRIO e TSF) e a entidade responsável pela sondagem (Aximage), o RIR começa por expressar que "as sondagens hoje reveladas por um meio de comunicação regional, no entender do partido RIR não serão a realidade nas próximas eleições regionais, o RIR mesmo não aparecendo nas sondagens, será um dos partidos de menor dimensão a eleger deputado".
E o partido apresenta os seus argumentos, sobretudo insistindo na questão financeira:
Não podemos esquecer que todos os partidos que surgem nesta sondagem, são partidos que recebem milhares de euros todos os meses do erário público, fazendo-os render em seu proveito, pois com muito dinheiro é possível fazer mais iniciativas, mais jantaradas e mais festas, enquanto que os partidos sem representação parlamentar, vivem da boa vontade dos amigos ou militantes, que até um café têm que pagar! Liana Reis, coordenadora do RIR
O partido vai mais longe e garante mesmo que "o RIR será a surpresa das próximas eleições, deixando um aviso aos 'media': "Contudo não aceitamos que nas sondagens, os partidos de menor dimensão não apareçam como opção de voto, pois a comunicação social só se lembra destes, quando lhes dá jeito, para isso não contem connosco".
Termina explicando que já tem a sua estratégia definida para as próximas eleições, "fazendo a sua campanha a custo zero, prevendo visitar toda a ilha, visita esta com despesas suportadas pelos candidatos, sem recurso a cartazes ou outro tipo de propaganda, porque quem paga estas despesas é sempre o povo".