Apedrejamento de autocarro da Carris em Loures faz um ferido ligeiro
Um autocarro da Carris foi apedrejado na quinta-feira à noite no concelho de Loures, num incidente de que resultou um ferido ligeiro e que é o segundo caso do género esta semana, disse hoje à Lusa fonte da PSP.
A fonte do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) referiu que o apedrejamento deste autocarro da empresa de transporte rodoviário ocorreu perto das 21:00 na zona de Camarate, naquele concelho do distrito de Lisboa, resultando no ferimento de uma mulher de 60 anos.
"O apedrejamento ocorreu nos Fetais e quebrou um dos vidros do autocarro. Os estilhaços feriram uma mulher de 60 anos, que foi assistida no local e não necessitou de ser transportada para o hospital. Os autores não foram identificados", adiantou a mesma fonte, acrescentando que para já não haverá comunicação ao Ministério Público (MP).
Numa nota enviada à Lusa, fonte da Carris lamentou o incidente, sublinhando que "está em permanente articulação com as autoridades".
"A Carris critica este tipo de ocorrência gratuita, mas, no momento, não pode adiantar mais nada sobre esta matéria, tendo em conta que se encontra em investigação", ressalva a empresa, acrescentando que "foi prestado todo o apoio aos passageiros e motorista" do autocarro apedrejado.
Este é o segundo caso de apedrejamentos a autocarros da Carris no espaço de uma semana.
Na segunda-feira à noite, um veículo foi apedrejado na Ajuda, em Lisboa, tendo os estilhaços dos vidros provocado ferimentos ligeiros em dois passageiros, que foram transportados ao Hospital de São Francisco Xavier.
Outros 10 passageiros foram assistidos no local, vítimas de ansiedade, devido ao pânico com que ficaram.
O caso ocorreu perto do quartel dos Bombeiros Voluntários da Ajuda, onde o motorista do autocarro foi pedir ajuda.
Citado pela CNN, o comandante dos bombeiros da Ajuda, Fernando Azevedo, adiantou que o veículo foi apedrejado e atingido por um engenho explosivo.
No dia seguinte, a PSP anunciou que iria enviar para o Ministério Público as informações de que dispunha sobre esta ocorrência, uma vez que acionou "todas as valências policiais", mas não foi "possível identificar os suspeitos" deste crime.
Também nesse dia, a Carris informou, em comunicado, que vai pedir uma reunião urgente ao ministro da Administração Interna para discutir este episódio.