Madeira

Programa de Educação e Inclusão Financeira inicia-se em Janeiro de 2023

Este projecto que pretende ser uma iniciativa de educação financeira inclusiva, direccionada e especializada, tendo como destinatários a comunidade em geral

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Decorreu, esta manhã, a apresentação do 'Programa de Educação e Inclusão Financeira' e a assinatura de um protocolo de cooperação entre a Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões - supervisores financeiros responsáveis pela implementação do Plano Nacional de Formação Financeira 2021-2025, realizadas no Salão Nobre do Governo Regional da Madeira.

Em representação de Rita Andrade, secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, esteve Jorge Carvalho, secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia que explicou este programa, que tem início marcado para Janeiro de 2023, pretende responder, positivamente, aos desafios impostos pelo actual contexto económico e financeiro, através do reforço da formação financeira dos consumidores madeirenses e porto-santenses, envolvendo aqueles parceiros de referência.

O programa, que pretende ser uma iniciativa de educação financeira inclusiva, direccionada e especializada, tem como destinatários a comunidade em geral, com especial atenção à população adulta financeiramente mais vulnerável e materializa-se através da dinamização de acções de sensibilização sobre literacia financeira em todos os municípios da RAM, que prontamente acolheram nas respectivas autarquias esta iniciativa.

A formação financeira incidirá, nomeadamente, sobre a compreensão de conceitos e relações financeiras elementares, a percepção de riscos e benefícios associados à tomada de decisões financeiras (subscrição de créditos e aplicação da poupança), a  correcta gestão do orçamento familiar e pessoal, o reforço das competências digitais dos consumidores, facilitando a identificação de riscos associados a produtos e serviços financeiros por via digital (cibercrime, fraudes, etc.), o reconhecimento de factores psicossociais que influenciam o processo de tomada de decisões financeiras (ex. tomada de decisões por impulso, que comportam o risco de recurso excessivo ao crédito) e mecanismos de prevenção das situações de endividamento e sobre-endividamento das famílias.