Madeira

"Aumento salarial dos professores deve ser 10% e não de 2%"

O coordenador do Sindicato de Professores da Madeira lançou ainda o desafio de a CMF prestar um reconhecimento público aos docentes, através da criação de um monumento na cidade

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Na última intervenção da sessão de abertura do 13.º Congresso de Professores da Madeira, Francisco Oliveira, o coordenador do Sindicato de Professores da Madeira aproveitou a sua intervenção para exigir que as políticas defendidas pelos governantes presentes na iniciativa sejam realmente cumpridas.

Nesse sentido, apesar de reconhecer que as condições dos docentes na Região “são melhores” que as do que continente, Francisco Oliveira sublinhou que ainda há um longo caminho a percorrer e que é possível fazer melhor por este sector, dando como exemplo as perdas de tempo que permanecem na progressão na carreira.

“O SPM cobrará a promessa de que o Governo Regional continuará a resolver os problemas”, disse, acrescentando que havendo questões que são resolvidas a nível nacional, muitas outras são do âmbito regional, como é o caso do aumento salarial que “não deve ser de 2%, mas sim de 10% que é o valor registado para a inflação”. Para além disso, o dirigente defendeu também a redefinição da resposta da educação pré-escolar e alteração do seu calendário escolar, aposentação aos 60 anos e reduções da componente lectiva no 1.º ciclo.

Quanto à autarquia do Funchal, Francisco Oliveira afirmou que “adorou as palavras” de Pedro Calado, mas exigiu que as mesmas se tornem em acções de reconhecimento público.

“Há uma forma de fazermos que esse reconhecimento público fique na cidade do Funchal, por isso, nós, o Sindicato, achamos que essa homenagem dever ser um monumento dedicado ao Professor”, afirmou, garantindo que já existe até aval do escultor Francisco Simões. “Lançamos agora o desafio à CMF que encontre um espaço público e eu até posso sugerir um, que é junto à sede do SPM”, afirmou.

O 13.º Congresso dos Professores da Madeira, decorre no Hotel Savoy Palace. Sob o tema ‘Haverá futuro para a educação sem o Rejuvenescimento Docente?’, este evento conta com a presença de cerca de 300 delegados do SPM, bem como convidados dos outros sindicatos da FENPROF e USAM.