Santander elogia “bons registos” económicos de 2022 mas prevê estagnação em 2023
António Velez do Peso, representante do Santander, que patrocina as ‘500 Maiores e Melhores Empresas da Madeira, destacou, esta tarde, “os bons registos” da economia nacional em 2022, que são ainda melhores no nosso arquipélago, mas alertou que os dados de análise do seu banco apontam para uma actividade próxima da estagnação no próximo ano.
Na cerimónia de entrega de prémios que decorre no Centro de Congressos (Casino), o responsável bancário descreveu que “tem havido bons registos” no PIB nacional e que “Na Madeira compara melhor”, bons níveis de população empregada, mas que a actividade económica “está a desacelerar no terceiro trimestre”. Face a sinais negativos, como a subida das taxas de juro e da inflação, a par dos baixos níveis de poupança das famílias e das empresas, a previsão para 2023 é de uma “actividade próxima da estagnação”.
Apesar de ser impossível “prever com alguma assertividade o futuro”, António Velez do Peso recomendou aos empresários que sejam “astutos e resilientes” para que as suas decisões mereçam a confiança das pessoas.
O mesmo responsável quis ainda destacar alguns indicadores positivos do Santander, designadamente a obtenção de prémios internacionais e nacionais, ser “o banco mais capitalizado do sistema” e “ter na Madeira uma equipa fantástica”. Para atestar o “compromisso” do Santander com a comunidade regional, referiu que no seu grupo estão depositadas 40% das poupanças dos madeirenses e é quem concedeu um quarto dos créditos. Nas vias de apoio a PME, o banco assegurou 40% do dinheiro que chegou às empresas.