Madeira

Trabalhadores da ARM manifestam-se por mais igualdade e aumentos salariais

Os manifestantes apontam que a ARM contratou uma empresa para substituir os trabalhadores em greve

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Os trabalhadores da empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM) começam hoje o primeiro de dois de greve, na luta por aumentos salariais relativos ao ano de 2022 e pelo "fim das discriminações".

Maria José Afonseca, dirigente da União dos Sindicatos da Madeira (USAM), afirma que "os trabalhadores da ARM não têm aumento nos salários desde 2020", para além de que a empresa continua a "praticar discriminação nos valores do subsídio de alimentação".

Nesta empresa há três valores de subsídio de refeição para os trabalhadores que trabalham lado a lado. Também há discriminações nos horários de trabalho, em que uns trabalham 37 horas e outros 36 Maria José Afonseca, dirigente sindical da USAM

A dirigente sublinha que o aumento que a empresa propõe é só para 2023, entre 55 e 70 euros. "Portanto são três anos que a empresa quer que os seus trabalhadores fiquem sem aumento de salários", frisou, acrescentando que na questão do subsídio de alimentação propõe um aumento só para 2024. 

Na mesma ocasião, a que se juntaram os deputados do PS, Sérgio Gonçalves e Rui Caetano, e também o deputado da CDU, Ricardo Lume, durante o intervalo do plenário na Assembleia Legislativa da Madeira, Maria José Fonseca destacou ainda que a ARM contratou uma empresa para substituir os trabalhadores em greve. 

Assim que a empresa recebeu o pré-aviso de greve contratou uma outra empresa prestadora de serviços para vir colmatar o trabalho dos trabalhadores que estão em greve.