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EUA insistem em direito dos chineses a manifestar-se

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Foto EPA

Os Estados Unidos insistiram, esta segunda-feira, no direito do povo chinês a manifestar-se, duvidando da eficácia da política "covid-zero" do Governo chinês, de severas restrições de combate à pandemia, enquanto ações de contestação sem precedentes abalam a China.

"Há muito tempo que dizemos que toda a gente tem o direito a manifestar-se pacificamente, aqui nos Estados Unidos e em todo o mundo", declarou um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

"Isso inclui a China", precisou, num comunicado.

Os Estados Unidos consideram que a vacinação, os testes e os tratamentos são mais eficazes que as restrições severas, acrescentou o porta-voz da diplomacia norte-americana.

"Pensamos que será muito difícil para a China conter o vírus com a sua estratégia de covid-zero - será muito difícil manter os confinamentos e zero casos de covid-19", concluiu.

As autoridades chinesas tentaram hoje impedir um movimento de contestação de dimensões históricas contra as restrições de Saúde em vigor no país e por mais liberdade.

No domingo, uma multidão de manifestantes, respondendo a convocatórias nas redes sociais, saiu à rua, em particular em Pequim, Xangai e Wuhan, apanhando as forças de segurança desprevenidas.

Pela sua extensão no território do país, a mobilização parece a maior desde as concentrações em prol da democracia de 1989, duramente reprimidas e que as autoridades chinesas insistem que nunca ocorreram.