MPT censura governantes e actores políticos que têm "sede de protagonismo"
O MPT refere, através de um comunicado enviado esta tarde à redacção, que o partido censura os "governantes e demais actores políticos que têm sede protagonismo, querendo discursar sem ter conhecimentos específicos das temáticas em debate".
O MPT dá o exemplo de Pedro Calado que discursou na XV Conferência Anual de Turismo. Calado falou sobre salários dos funcionários públicos, subsídios, dívida pública, dinheiro da União Europeia, Governo da República, burocracia e Constituição da República. Nada disse directamente ou indirectamente sobre Turismo. O seu discurso levou à saída antecipada dos assistentes da conferência" MPT.
O partido considera que "os governantes não sabem tudo", por isso devem "ouvir os técnicos da área, informar-se; assistir a conferências".
Ainda para mais, na administração pública existem muitos técnicos que são especialistas (não se confunda com os técnicos especialistas) em todas as áreas, quer por via da formação quer por via da experiência, pelo que regra geral são eles que têm os dados para tomar uma decisão bem informada." MPT.
No comunicado lê-se ainda que os "discursos dos governantes devem ser para informar a população (não para mandar umas larachas e aparecer na comunicação social), baseados na lei e na técnica, e devidamente apoiados na administração pública sob a sua jurisdição".
O MPT também censura propostas ilegais e inconstitucionais de governantes, como por exemplo, a detenção de viajantes e a tropa patrulhar as ruas do Funchal. MPT.
A concluir, o MPT "convida todos os cidadão com ideias ou criticas a se juntar a este partido para assim melhorar a qualidade do trabalho por este desenvolvido e também para ganhar mais conhecimentos específicos".