"Considerando o nosso limiar de pobreza, 81 mil madeirenses estão em risco"
A afirmação é da Iniciativa Liberal Madeira
Num comunicado enviado à redacção, a Iniciativa Liberal (IL) Madeira considera que "81 mil madeirenses" estão no limiar da pobreza.
Considera o Banco Mundial: “Pobreza é fome. Pobreza é falta de abrigo. Pobreza é ficar doente e não poder ir ao médico. (…). Pobreza é não ter emprego, é medo do futuro, viver um dia de cada vez. (…) A pobreza é um apelo à acção (…), um apelo para mudar (…) para que muitos mais tenham o suficiente para comer, abrigo adequado, acesso à educação e saúde, protecção contra a violência e uma voz no que acontece nas suas comunidades.” Iniciativa Liberal Madeira.
Assim, o partido diz que "temos de sair deste círculo vicioso", ou seja "é pobre porque falta dinheiro; falta dinheiro porque há baixa capacidade de poupança e consequente acumulação de riqueza; há baixa capacidade de poupança porque os rendimentos são baixos; há rendimentos baixos porque a produtividade é baixa; há baixa produtividade porque há falta de dinheiro; e voltamos ao princípio".
O governo entende que o problema está então na falta de dinheiro. E aparece o subsídio. Só que este é insuficiente para resolver o problema porque está sustentado em impostos, que não estão apoiados em produção, sendo, assim, o próprio estado arrastado para o ciclo da pobreza. Iniciativa Liberal Madeira.
O comunicado explica ainda que o combater a pobreza "é um combate às suas causas".
A falta de emprego, a incapacidade de fazermos com que a educação funcione como meio de alavancagem social, a abordagem governamental que vê a solução na subsidiarização da pobreza, a enorme crise económica que vivemos e, primeiro que tudo, a inexistente estratégia de qualificação dos recursos humanos, estão entre as causas." Iniciativa Liberal Madeira.
"Se por um lado é necessário aplicar os recursos na manutenção da qualidade de vida das pessoas, por outro essa aplicação tem que ter uma perspectiva de futuro estando associada a medidas efectivas que alterem o estado das coisas", considera a IL.
A concluir, o partido refere que é necessário "criar emprego, adequar a carga de impostos, equidade, educação, mercado livre, criação de condições que promovam o crescimento económico e a riqueza das famílias, inovação tecnológica".