Pelo menos 12 desaparecidos em deslizamento de terra na ilha italiana de Ischia
Os deslizamentos de terra ocorridos hoje na ilha de Ischia, no sul da Itália, na sequência de chuvas fortes, deixaram 12 pessoas desaparecidas, além de terem provocado um rasto de destruição, segundo um novo balanço.
Segundo a Associated Press, as chuvas abriram uma faixa lamacenta numa cidade portuária, destruindo edifícios e arrastando carros para o mar.
O ministro do Interior de Itália avançou que nenhuma morte foi confirmada, ao contrário do que tinha indicado o ministro das Infraestruturas e vice-presidente do executivo, Matteo Salvini, que referiu a existência de oito vítimas mortais, quando falava com jornalistas na abertura de uma extensão do metro em Milão.
"Até ao momento não há mortes confirmadas", afirmou o ministro do Interior, Matteo Piantedosi, que prestava declarações no centro de coordenação de emergência dos bombeiros.
O presidente da região de Nápoles, que inclui Ischia, disse que pelo menos 12 pessoas estão desaparecidas. Claudio Palomba também foi citado pelos media italianos dizendo que nenhuma morte foi confirmada.
A força da lama que deslizou pelas encostas das montanhas foi forte o suficiente para enviar carros e autocarros para o mar no porto de Casamicciola, no extremo norte da ilha.
As ruas ficaram intransitáveis e os autarcas da ilha pediram às pessoas para ficarem em casa. Há registo de pelo menos 100 pessoas retidas.
A agência de notícias ANSA informou que pelo menos 10 prédios desabaram. Uma família com um recém-nascido que havia sido dado como desaparecida já foi localizada e recebeu atendimento médico, segundo o presidente de Nápoles.
Os bombeiros e a Guarda Costeira têm estado envolvidos no resgate. Os reforços chegaram de barco, incluindo equipas com cães de busca a salvamento.
A ilha montanhosa densamente povoada é um destino turístico popular pelas suas praias e spas.
Em 2017, um terramoto de 4,0 matou duas pessoas na ilha, causando danos significativos às cidades de Casamicciola e à vizinha Lacco Ameno.