UE reitera que terá que agir se EUA não cumprirem lei da inflação
Os ministros da União Europeia (UE) com a pasta do comércio reiteram hoje que vão ter que agir, caso os EUA não cumpram a lei da redução da inflação.
Esta lei é favorável às empresas norte-americanas, o que, para a UE, constituí uma descriminação face às restantes geografias.
"Ninguém quer entrar numa corrida aos subsídios ou numa [estratégia] olho por olho. Contudo, o que os EUA fizeram não é compatível com os princípios de livre comércio e concorrência", defendeu o ministro irlandês do Comércio, Leo Varadkar.
No mesmo sentido, o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis disse que a UE espera que as suas exportações sejam tratadas, nos EUA, "da mesma forma que as empresas e exportações americanas são tratadas na Europa".
Por sua vez, o ministro do Comércio checo, Josef Sikela, garantiu que "todos os Estados-membros estão preocupados" com esta situação, referindo ainda esperar que as divergências possam ser resolvidas brevemente.
As disputas comerciais têm sido uma linha vermelha para as relações transatlânticas, afetando todas as exportações, da carne às bebidas.