Eu questiono: porque razão?
No DN de 17 de Novembro de 2022, página 5, como título: "Estudo de investigação sobre a pobreza no terreno este ano"; estando em detaque: "O Estudo de caracterização terá a duração aproximada de 18 meses".
Será necessário um ano e meio para fazer o estudo da pobreza na Região Autónoma da Madeira?
No ano de 1961, os movimentos da Acção Católica do Meio Rural da Madeira e do Porto Santo, em menos de dois meses, fizeram o estudo sociólogico, da vivência do povo madeirense, para ser enviado para o Patriarcado de Lisboa, de modo a serem apreciados e estudados, em conjunto com o todo Portugal Continental e suas Ilhas Adjacentes.
O resumo final foi para ser apresentado no Concílio Vaticano II, que teve início a 11 de outubro de 1962.
Informo que os meios de transporte e de telecomunicações eram demorados; que nada tem haver com meios actuais.
Sugiro que a Comissão responsável, pelo Estudo da Pobreza na Ilha da Madeira e Porto Santo, comunique com as Juntas de Freguesia Madeira e do Porto Santo, que apresentem os dados concretos das famílias em estado de pobreza, de modo a serem tomadas as decisões o mais rápido possível.
No dia 18, do mesmo mês, no DN, na página 6, em Política, com o título: "Foi o PSD que condenou os madeirenses à pobreza".
É uma triste realidade; mas, a culpa é do povo madeirense que escolhe os seus governantes.
Todo o governo que se pavonear em fazer obras públicas; fazer festejos e fazer excursões, e não pagar aos seus construtores e fornecedores, no prazo combinado, devia ser penalizado.
José Fagundes