Madeira

Governo Regional destaca investimento de mais de 80 milhões em medicamentos

None

Através de uma nota de imprensa, o Governo Regional destaca que anualmente são despendidos mais de 80 milhões de euros em medicamentos, cerca de 40 milhões através do SESARAM, EPERAM e cerca de 40 milhões em comparticipações através do IASAÚDE.

O investimento na área do medicamento continua a ser uma aposta do Governo Regional.  Importa sublinhar que o investimento em medicamentos inovadores está também em crescendo no Serviço Regional de Saúde nos últimos anos, sendo que em cinco anos passou de 8% para 30%.

O Governo salienta que o envelhecimento demográfico, as doenças crónicas e a introdução de novos medicamentos aumentam as necessidades em saúde, a que o Serviço Regional de Saúde tem procurado "responder com qualidade e segurança".

"Existem doentes que exigem investimentos entre 20 mil a 500 mil euros, mas não fica ninguém para trás", pode ler-se na nota de imprensa. 

A título de exemplo, o Governo Regional elucida que só no primeiro semestre de 2022 o valor investido na dispensa de medicamentos no Serviço de Saúde da RAM ultrapassou os 22 milhões e em 2021 ultrapassou os 42 milhões de euros. Em termos de comparticipações através do IASAÚDE, no primeiro semestre deste ano já atingiu os 21,9 milhões de euros e em 2021 totalizou 41,5 milhões de euros.

Acerca dos medicamentos comparticipados pelo IASAÚDE nas farmácias comunitárias, o Governo Regional sublinha que essas comparticipações saem do Orçamento da Região e não do Estado Português.

Em relação à escassez de remédios, o Governo Regional destaca que tem procurado manter e assegurar "uma reserva estratégica de medicamentos".

Apesar dos constrangimentos decorrentes da pandemia e da guerra na Ucrânia (que já dura há 9 meses) o Serviço Regional de Saúde tem procurado manter e assegurar uma reserva estratégica de medicamentos, bem como garantir a reposição de medicamentos em tempo útil.  Perante eventuais falhas pontuais de determinados fármacos, o Serviço Regional de Saúde procura avaliar todas as soluções alternativas de modo a salvaguardar a continuidade das terapêuticas. Em caso de rutura de fármacos urgentes, são acionadas alternativas, como o recurso aos fornecedores, às unidades privadas de saúde da Região ou a unidades públicas do Serviço Nacional de Saúde.

Pedro Ramos atribui escassez de medicamentos à guerra e à dependência do Infarmed

Governante afirma que ruptura não é exclusiva na Região: "Existe em todo o mundo"

Marianna Pacifico , 23 Novembro 2022 - 12:04

O Governo Regional sublinha ainda que a ruptura de fármacos "não é uma realidade exclusiva dos Serviços de Saúde" é, pois, "extensível às farmácias comunitárias", pelo que, perante a ausência de algum medicamento nas farmácias comunitárias, é recomendado o contacto com o Centro de Saúde para que sejam equacionadas soluções alternativas.