Madeira

CDU denuncia degradação dos serviços dos CTT e "calvário" no acesso ao subsídio de mobilidade

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A CDU esteve esta quarta-feira, 24 de Novembro, junto à Loja do Mercado dos CTT, à frente da Escola Jaime Moniz, para denunciar a degradação dos serviços do CTT na Região Autónoma da Madeira, assim como para expor a falta de pagamento do subsídio de mobilidade a madeirenses e porto-santenses que adquirem viagens no sítio da internet da Ryanair.

Na ocasião, o deputado Ricardo Lume teceu criticas à empresa Correios de Portugal que desde 2012, após a sua privatização, "tem sido evidente a degradação dos serviços prestados", classificando ser um "'martírio' ir a uma loja dos CTT para enviar ou receber uma encomenda, para levantar a sua pensão, no que significa mesmo um verdadeiro 'calvário burocrático' levantar o subsídio de mobilidade".

Ricardo Lume deu conta da situação de "vários residentes na Região Autónoma da Madeira" que se deslocaram ao continente português em voos operados pela Ryanair, através de passagens adquiridas no sítio da internet da companhia aérea, cujos comprovativos de pagamento não são aceites pelos CTT para o pagamento do subsídio de mobilidade.

Aquelas pessoas continuam à espera de indicações para que possam os CTT proceder ao pagamento do subsídio de mobilidade. Mas, existem situações em que já passaram 90 dias desde a realização da viagem, pondo em causa o acesso ao apoio à mobilidade. Ricardo Lume, CDU

A CDU classifica a situação como sendo um "desrespeito pelos madeirenses e porto-santenses por parte do Governo da República, do Governo Regional, da Ryaneir e por parte dos CTT", algo que, entende, "não é aceitável".

Há muito que já deveria de estar em vigor a fixação em 86 e 65 euros as tarifas aéreas e marítimas a pagar, respectivamente, por residentes e estudantes madeirenses e porto-santenses em viagens para o continente, sendo o restante valor pago pelo Estado às companhias operadoras do serviço prestado. A CDU vai questionar o Governo da República e o Governo Regional sobre a demora na resolução desta situação que está a negar um direito fundamental aos madeirenses e porto-santenses. Ricardo Lume, CDU