Madeira

Desburocratização, sustentabilidade e aposta no digital assumem-se como compromissos para o futuro

Estes foram os desafios lançados na conferência 'Políticas, Jovens e Causas – Participação Associativa da Juventude'

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Garantir a progressiva desburocratização e simplificação das relações institucionais entre as entidades que tutelam a juventude e as associações e grupos informais, apostar na realização de mais fóruns descentralizados e abertos aos cidadãos que envolvam os jovens e valorizem o associativismo e criar mecanismos de valorização e apoio aos jovens artistas madeirenses, enquanto embaixadores da cultura regional junto dos locais, turistas e da Diáspora foram algumas das ideias deixadas, ontem, quanto ao futuro, durante a conferência 'Políticas, Jovens e Causas – Participação Associativa da Juventude', organizada no âmbito do projecto 'Compromisso 2030', iniciativa que contou com a participação de cerca de 80 jovens e 20 movimentos associativos.

Uma conferência que, conforme destacou o coordenador para a área da Juventude, Bruno Melim, “foi altamente positiva e participada” e permitiu reforçar a sintonia e o envolvimento dos mais jovens no projecto, numa oportunidade “em que foram deixados já os primeiros sinais da forma como temos de caminhar e reajustar, nalguns casos, a nossa acção política para que a mesma suscite o interesse e promova, cada vez mais, a integração da nossa juventude”.

Outro dos desafios ontem lançados prende-se com o facto de assumirmos, como meta até 2030, a literacia associativa, como forma de empreender e motivar os jovens a moverem-se por projectos e causas sociais que pretendem ver desenvolvidas na sua comunidade, uma estratégia que nos parece possível, atendendo à evolução que temos vindo a fazer nesta área”. Bruno Melim.

A estas ideias juntam-se, ainda, a necessidade de reforçar os programas de formação para as causas da sustentabilidade, a progressiva aposta no digital como forma de chegar aos mais jovens – envolvendo-os na política e promovendo a sua cidadania ativa – e, também, a criação de novas iniciativas que promovam o trabalho destes na comunidade, designadamente através dos movimentos associativos, com o intuito de afirmar a importância da componente não formal no currículo e formação dos jovens.