Sara Madruga da Costa lamenta chumbo do PS às propostas da Madeira
“Independentemente dos partidos ou das ideologias políticas, o primeiro dia das votações ao Orçamento do Estado para 2023 acabou por ser uma tremenda desilusão para os madeirenses, em especial para aqueles que ainda acreditaram que este Governo da República fosse autonomista ou estivesse disponível para resolver os inúmeros dossiês pendentes com a Região” afirmou, hoje, em plenário, a deputada Sara Madruga da Costa, lamentando a falta de compromisso, de sensibilidade e de responsabilidade da República perante questões que, estando sob a sua alçada, continuam a não merecer qualquer atenção ou resolução.
“Afinal o apregoado diálogo institucional com a Madeira é, apenas e tão só, mais do mesmo, como já se viu com a Revisão Constitucional e agora estamos a ver com o voto contra do PS a mais de 24 propostas de alteração”, disse, sublinhando que, neste arranque da discussão na especialidade do Orçamento do Estado, “o PS não só confirmou estar contra a Madeira como ainda foi mais longe ao reiterar a sua discriminação política”, neste caso ao aprovar um reforço de verbas para a Universidade dos Açores, reprovando a majoração para a Universidade da Madeira.
“Não tem qualquer justificação que o PS tenha chumbado a proposta do PSD para o reforço e majoração do financiamento da Universidade da Madeira, uma proposta estruturante, essencial e justa que permitiria garantir uma estabilidade de financiamento às duas Universidades Insulares, para aprovar uma discriminação a favor da Universidade dos Açores”, frisou, a este propósito, a deputada.
Sara Madruga da Costa que, neste enquadramento, lembra que o PS reprovou, até agora e entre outras propostas fundamentais, a verba para o novo Hospital da Madeira, a majoração do financiamento para a Universidade da Madeira, a inclusão da Madeira no programa “Regressar”, a redução das taxas aeroportuárias, o subsídio social de mobilidade, o ferry, o passe Sub-23, o passe para os antigos combatentes, o IVA nos projetos PRR e a afetação de receitas do leilão 5G.
“Antevemos que esta e outras propostas continuem a ser chumbadas, afinal é o rolo compressor da maioria absoluta do PS a funcionar contra a Madeira”, rematou, garantindo que “os Madeirenses não estão distraídos e que, a seu tempo, saberão dar a resposta”.