CDS-PP/Açores diz que Governo Regional está a "traçar um novo rumo" para a região
O CDS-PP/Açores considerou hoje que o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) está "a traçar um novo rumo para os Açores", sendo "agora a hora de mostrar" que "o interesse da região e dos açorianos deve estar acima de qualquer outro".
Catarina Cabeceiras, líder da bancada parlamentar do CDS-PP no parlamento regional, falava na intervenção de abertura do debate sobre o Plano e Orçamento regionais para 2023, no plenário que hoje começou na Assembleia Legislativa, na cidade da Horta, ilha do Faial.
"O interesse dos Açores e açorianos deve estar acima de qualquer outro e a hora de o mostrar é agora", vincou a deputada.
Relativamente ao orçamento para 2023, a parlamentar destacou a previsão de "41 milhões de euros nas áreas sociais", o que representa um "aumento histórico de 45%, um investimento sem paralelo na história da autonomia para a área social".
A isto, soma-se uma subida de 22% nas verbas destinadas à ação social escolar.
"Este é um orçamento onde as IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] são verdadeiramente reconhecidas como parceiras no apoio social", disse, assinalando a gratuitidade das creches e das amas.
"Este governo também é pioneiro no roteiro para a neutralidade carbónica", frisou.
Para o CDS-PP/Açores, "estas opções tomadas são na certeza e convicção de que são as certas para melhor enfrentar o futuro".
O Orçamento dos Açores para 2023, de cerca de 1,9 mil milhões de euros, começa hoje a ser debatido no plenário da Assembleia Legislativa Regional, onde a votação final global deve acontecer na quinta ou na sexta-feira.
A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado independente (eleito pelo Chega).
PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação.
A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e com o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) e o PSD um acordo com a IL.