A sucessão no PCP
Paulo Raimundo (PR) sucede a Jerónimo de Sousa (JS) e nada de novo traz. É uma espécie de mudança de “leitor” mantendo a “cassete” revisionista onde constam as incoerências políticas do PCP herdadas do totalitarismo comunista da ex-União Soviética (US). As 1ªs. afirmações de PR variam entre a reprodução dessas incongruências e um triunfalismo bacoco, ao fazer afirmações como: a atual maioria absoluta resultou do "apoio do capital e dos seus poderosos meios" quando sabemos que a mesma resultou da “deserção” de votantes do PCP e do BE para o PS; “que existem 3 mil milhões de motivos para a luta do PCP, um por cada euro de lucro de 13 grandes grupos económicos (GE) ...", como se o investimento nesses mesmos GE e a criação de riqueza e de milhares de postos de trabalho não estivessem dependentes desses mesmos lucros que motivam os investidores e também alimentam os Fundos de Pensões e sem os quais teríamos uma economia “tão pujante” quanto a da US com pobreza generalizada, escassez de alimentos, fome como a que Estaline impôs criminosamente à Ucrânia e que originou milhares de mortes quando esta fazia parte da US, uma economia comunista obsoleta fruto da corrupção que grassava entre os mais altos quadros dirigentes e que levou a que os países que integravam a US nomeadamente a Rússia apesar das suas enormes riquezas minerais, energéticas e potencialidades agrícolas fossem incapazes de suprir as necessidades mais elementares das suas populações. Este é o legado económico do comunismo soviético de que os sucessivos dirigentes do PCP são tão ciosos. A economia comunista é tão fantástica que a ditadura comunista da R.P. da China a postergou adotando os princípios da economia de mercado tal como os restantes países desenvolvidos. E se para “jovens” como PR e JS pode fazer algum sentido persistir na velha “cassete”, causa estranheza que a restante juventude do PCP faça o mesmo, quando existe um partido como o BE sem os miasmas políticos da US.
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