“Há 7 anos que a UMa aguarda por uma solução que se espera garantida" pelo OE 2023
A afirmação é da deputada Sara Madruga da Costa
"É inaceitável que, em sete anos, o Governo da República não tenha sido capaz de garantir o reforço do financiamento da Universidade da Madeira e que, no presente Orçamento do Estado, essa falta de resposta se mantenha”, afirmou a deputada Sara Madruga da Costa.
Depois de ter confrontado a Ministra da Ciência e do Ensino Superior, na passada segunda-feira, aponta baterias para a discussão do Orçamento do Estado na especialidade, onde espera que a proposta do PSD Madeira para a majoração deste financiamento venha a ser finalmente aprovada, isto porque “não basta reconhecer o problema ou prometer soluções, o que é preciso é agir em conformidade e recuperar todo o tempo perdido nesta matéria, com claros prejuízos para a instituição e todos aqueles que nela trabalham e estudam”.
"A Sra. Ministra até já reconheceu a justiça desta reivindicação, embora nada tenha sido feito até ao momento” Sara Madruga da Costa.
A deputada acrescentou que “é, de facto, incomportável, continuar neste vazio e neste impasse, tanto mais quando as exigências aumentam diariamente e quando há um serviço público que se presta e que não pode continuar a ser posto em causa”.
Sara Madruga da Costa a este propósito lembrou que o financiamento de uma universidade como a da Madeira, numa região insular e ultraperiférica, tem de ter em conta as especificidades que condicionam a sua actuação, desde logo um menor número de alunos, a dificuldade de fixação de professores e os custos de insularidade acrescidos na oferta formativa, “especificidades essas que constituem encargos incomparáveis com outras universidades do país, designadamente instaladas no continente português, a que acresce o aumento do custo de vida, para as quais o Governo da República já está, há muito, alertado”.
“Aquilo que defendemos é que o Orçamento da Universidade da Madeira venha a ser reforçado com urgência e é com esta expetativa que vamos procurar, mais uma vez, alertar e sensibilizar o Governo da República na discussão do Orçamento do Estado na especialidade”, concluiu.