Presidente da República destaca fraternidade entre Portugal e Moçambique
O Presidente da República destacou hoje a fraternidade entre Portugal e Moçambique e a excelência no turismo dos dois países, durante a inauguração de um hotel em Alcobaça, no distrito de Leiria.
"Estamos juntos, mas não apenas nas doutrinas, ideologia, nas estratégias ou nas táticas de cada momento. Estamos juntos naquilo que é fundamental, somos irmãos. Fomos, somos e seremos irmãos. Que para sempre viva a nossa fraternidade", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, durante o seu discurso da inauguração do Montebelo Alcobaça Historic Hotel, do grupo Visabeira, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.
O chefe de Estado reforçou ainda a "força da fraternidade" entre Portugal e Moçambique. "Não é haver uma comunidade que tem uma fala comum, não é ver relações bilaterais no plano político e diplomático. É ver esta comunidade de afetos, de sentires. Eu via nos olhos do Presidente Nyusi, o que era percorrer este mosteiro [Alcobaça] e entender naturalmente o que ele significava para nós e para si. Isso aproxima-nos, isso é indestrutível. Esse é o sortilégio deste momento.
Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou o momento para fazer o "elogio da excelência no turismo".
"Hoje celebramos a excelência no turismo português, no turismo moçambicano e no turismo português e moçambicano, porque aqui é Portugal, mas aqui trabalharam inúmeros moçambicanos, na obra que visitamos e inauguramos", frisou.
Segundo o Presidente, é pela "mediação do grupo que nos recebe [Visabeira]" que Portugal está "presente no turismo de excelência em Moçambique" e "Moçambique está presente no turismo de excelência em Portugal".
O Presidente da República disse sentir-se "como cidadão", que a sua pátria é Moçambique.
"O importante deste momento não é tanto o culto do passado. O passado serve-nos de exemplo e de motivação para o futuro. Falamos do futuro no turismo, no futuro em inovação e na ciência, na educação, na vivência social e em todos os domínios da economia, mas vivemos também do futuro essencial na fraternidade entre as pessoas, entre os povos, entre os seus representantes", insistiu.