"Temos de estar atentos e preparados para agir, para cuidar e para influenciar [os decisores]"
“Neste cenário global de grande instabilidade – primeiro provocado pela pandemia e, agora, pela guerra contra a Ucrânia – temos de estar atentos e preparados para agir, para cuidar e para influenciar o nosso partido e o Governo Regional a tomar as medidas que forem necessárias para que o combate à crise seja certeiro, de modo a minimizar os seus impactos na comunidade e, em particular, no que respeita aos trabalhadores da Madeira e do Porto Santo”. A afirmação é do presidente dos TSD/Madeira, Amílcar Gonçalves, feita este sábado na abertura do Conselho Regional que decorreu na sede do partido.
Fez questão de sublinhar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela estrutura a que preside, lembrando o seu alargamento e descentralização a um cada vez maior número de trabalhadores em toda a Região e deixando claro que as diferentes adversidades que se colocaram, ao longo dos últimos três anos, foram ultrapassadas graças ao entusiasmo, à resiliência e à união de forças que todos os que fazem parte dos TSD-M demonstraram.
São muitos os desafios que se colocam actualmente quando temos uma inflação galopante que está a afectar o tecido laboral e, de uma forma geral, a nossa sociedade, sobretudo os mais vulneráveis e com baixos rendimentos, assim como quando nos deparamos com o aumento exponencial das taxas de juro, com grande impacto na classe média, que vê o seu rendimento mensal disponível decrescer, por via do aumento das prestações bancárias da casa. Amílcar Gonçalves, presidente dos TSD-M
E apelou a que, tal como no passado, os TSD-M sejam parte da solução, reforcem a sua proximidade e a sua estratégia no terreno e possam, através da sua actuação, contribuir para a resolução destes problemas.
Amílcar Gonçalves que, a este propósito, lembrou os esforços que têm vindo a ser desenvolvidos para garantir, precisamente, a presença e a proximidade dos TSD/M aos trabalhadores, aludindo ao Núcleo dos Jovens Trabalhadores criado no passado mês de Outubro, que assume uma importância particular. “Os nossos jovens estão, hoje, numa posição altamente vulnerável e o mercado de trabalho acaba por nem sempre valorizar o seu papel e cabe-nos criar modelos de discriminação positiva no acesso à primeira habitação, nas rendas e nas creches, até porque se esta franja não for salvaguardada e não tiver presente, nós não teremos futuro”, disse.
Vincando que a estrutura que dirige “não se guia nem trabalha, apenas, em função dos calendários eleitorais”, sublinhou, todavia, a importância da vitória nas Eleições Regionais de 2023, precisamente para garantir a continuidade do projecto de desenvolvimento e estabilidade de que a Região tem sido palco. “Com a humildade, o trabalho e a verdade que nos caracterizam e em nome dos ideais da Social-democracia que defendemos, temos, todos, de contribuir para mais essa vitória”, apelou.