A reformulação do Nó da Cancela, com a criação de duas rotundas e outras melhorias, nomeadamente na rampa de acesso e via de aceleração à via rápida (VR1) no sentido Machico – Ribeira Brava só deverá ser uma realidade no Verão de 2024, admitiu hoje o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque.

Foi durante a apresentação do projecto agora lançado a concurso público com um preço base de 3,3 milhões de euros que o líder madeirense revelou que o prazo contratual é de 15 meses e que a obra do “tão esperado Nó da Cancela” para “descongestionar o trânsito e melhorar a circulação” naquele que é um dos pontos críticos da VR1 só deverá ir para o terreno em Maio.

Por ser uma “zona muito complicada na distribuição de trânsito” o Governo Regional, através da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas desenvolveu projecto de reformulação onde se destaca a criação de duas rotundas e de uma ‘longa’ faixa de aceleração no sentido Machico – Ribeira Brava.

Albuquerque espera que a obra possa ser iniciada no primeiro semestre do próximo ano, prevendo que tal possa ocorrer no próximo mês de Maio. Com “o tempo estimado de construção de 15 meses”, a cumprir-se os prazos, no final do Verão de 2024 o novo Nó da Cancela estará em pleno funcionamento.

“Vai ter de ser executada com muito cuidado” para minimizar os inevitáveis constrangimentos, de modo a “não afectar ainda mais a circulação”. Albuquerque garante que durante a execução da obra serão mantidas “sempre faixas de circulação”, e assegura que haverá especial cuidado nas horas de ponta para “não bloquear o trânsito”.

A intervenção, cujo concurso público foi lançado no passado dia 17 de Novembro, em Diário da República, com um preço base de 3,3 milhões de euros, acrescido de IVA, tem por principal objectivo melhorar a fluidez e a distribuição do tráfego convergente no Nó da Cancela, sobretudo nas horas de ponta da manhã e da tarde, implicando, assim, a reformulação dos ramos norte e sul, de entrada na VR1 em direcção ao Funchal e de saída VR1 para acesso à Estrada do Garajau, respectivamente.

A obra inclui ainda a criação de uma via de aceleração, através do alargamento do tabuleiro da Ponte da Quinta, no ramo de entrada na Via Rápida, no sentido Machico – Ribeira Brava.