Madeira

"‪Albuquerque continua a negar a falta de segurança, é o único cidadão que se sente seguro”

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O presidente do Partido Trabalhista Português - Madeira (PTP), Quintino Costa, abordou hoje a "falta" de segurança que sente na Região e em especial na capital madeirense, o Funchal.

"‪Albuquerque continua a negar a falta de segurança na Região e em particular no Funchal, é o único cidadão que se sente seguro", atirou o dirigente, que explica, de forma irónica, que o governante "tem todas as razões para se sentir seguro", uma vez que está "rodeado pela polícia e segurança privada. "Deslocando-se com motorista no conforto dos carros pretos, isolado e indiferente ao que se passa no dia-a-dia da população geral", acrescenta.

A Quinta Vigia assim como a sua casa particular estão seguras com força de segurança em serviço 24h. O património e a segurança pessoal do Dr. Miguel Albuquerque não estão em perigo, o corpo de segurança pessoal da PSP assegura que nada lhe acontecerá. Quintino Costa, presidente do PTP

O presidente do PTP relembra que todos os dias há novas notícias de crime, insegurança, perda de bens e vidas, "proporcionais à degradação da sociedade madeirense, reflexo das políticas do governo o qual encabeça".

Se o presidente do governo entende que a Região é segura e que os seus concidadãos estão a exagerar no sentimento de medo, se continua a entender que é tudo psicológico, se as declarações do senhor presidente a este respeito foram feitas com lucidez e consciência, então deve o senhor presidente abdicar da segurança pessoal, pois é desnecessário. De que tem medo senhor presidente, não precisa de polícia a tempo inteiro para se sentir seguro.

Neste sentido, Quintino Costa pede "cautela" nas palavras e nos actos de Miguel Albuquerque, pois sublinha que só servem para contribuir para a insegurança na Região. "Nem todos vivem na bolha de segurança e privilégio de sua excelência", atira.

Numa Região segura, famosa, galardoada, procurada pelo turismo e qualidade de vida, é impensável o crescimento do crime e insegurança, indigência e dificuldades económicas das famílias cada vez mais agravados.