O Governo Regional, através do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), prepare-se para arrancar com o rasteiro visual infantil de base populacional. O projecto terá início em Janeiro de 2023, no concelho de Santa Cruz, embora esta sexta-feira feira tenha avançado uma fase de piloto na freguesia da Quinta Grande, com 15 crianças.

No final do próximo ano deverão estar rastreadas todas as crianças com 4 anos, de todos os concelhos da Região, com Pedro Ramos a estimar uma abrangência de duas mil crianças.

Os testes para identificar se uma criança tem problemas de visão serão feitos nos centros de saúde, com meios adequados para o efeito.

De fora deste rastreio ficam todas as crianças com mais de quatro anos, para as quais o secretário regional de Saúde e Protecção Civil não soube indicar quanto tempo poderão ter de aguardar por uma consulta de especialidade no SESARAM, após a referenciação pelo médico assistente ou médico se família.

Pedro Ramos preferiu destacar que as situações urgentes são sempre acompanhadas pelo Serviço de Urgência.

Quanto ao programa + Visão Júnior, que teve início este ano, o governante também não apontou quantas crianças até aos 14 anos já beneficiaram do apoio de 150 euros para a aquisição de lentes ou óculos.

Ontem, Miguel Albuquerque, falando deste programa, mas de forma mais abrangente, incluindo a vertente do programa direccionado para a população sénior, apontava que, no último ano, cerca de três mil madeirenses já haviam beneficiado deste apoio.

O presidente do Governo Regional adiantava, também, que no Orçamento Regional para 2023 está contemplada uma verba de 600 mil euros para o programa + Visão.