MPT-Madeira defende uma aquacultura sustentável
"Está em período de discussão pública a Ampliação da Piscicultura Flutuante Offshore da Ribeira Brava até 28 de Dezembro de 2022. Esta ampliação mantém uma aquicultura intensiva. O MPT leu o documento. Prevê-se a instalação de mais 4 jaulas de 33 m de diâmetro e instalação de 16 novas jaulas de 25 m de diâmetro ao largo do Sítio da Pedra de Nossa Senhora, entre o cais da Ribeira Brava e o cais do Campanário. No final existirão 40 jaulas. A capacidade instalada passará dos 840 ton/ano para 2240 ton/ano. Também prevê-se a introdução de uma linha de produção de charuteiro e potencialmente de dourado, para além da criação de 8 a 10 empregos. MPT-Madeira
Através de comunicado enviado hoje à imprensa, o MPT-Madeira diz discordar da metodologia de avaliação dos efeitos desta instalação na paisagem porque analisa essencialmente a paisagem em terra.
Poder-se-ia ter manipulado uma imagem para ver como ficará visualmente a instalação dessas novas jaulas. O Estudo de Impacte Ambiental considera que os efeitos na paisagem e na qualidade da água são “pouco significativos” e “moderadamente significativos”, respectivamente. MPT-Madeira
E diz o partido que está previsto “um Plano de Monitorização Ambiental que inclui a monitorização da Qualidade da Água e das Interacções com a Vida Selvagem, assim como um Plano de Educação Ambiental”.
O MPT continua a defender que sejam implementadas as medidas tecnológicas propostas Plano Estratégico para a Aquicultura Portuguesa 2014-2020 que permitirão uma aquicultura sustentável, semi-intensiva e em mar aberto na RAM. Esta opção fará com que os efeitos na paisagem e no ambiente sejam menores, e que o valor nutritivo deste peixe seja maior. Urge que o Governo Regional promova este tipo de explorações semi-intensivas, assim como uma indústria de produção de juvenis e de rações para estes peixes. MPT-Madeira