Regionais 2023 Madeira

Albuquerque pede "calma e ponderação" quanto às listas para as Regionais

A coligação do PSD-Madeira com o CDS é garantida para as Regionais de 2023. "Seria um contrassenso nós não irmos coligados".

Reconhecendo que a definição das listas para as Regionais do próximo ano é um assunto sensível, Miguel Albuquerque pede "calma e ponderação" aos elementos do seu partido, garantindo que, tanto a população, como as bases do PSD-Madeira, serão auscultadas.

Foi à margem da visita que fez, esta manhã, às instalações do Grupo Alberto Oculista que o presidente do Governo Regional, ao ser questionado pelos jornalistas, reconheceu que este é um assunto que "deixa muita gente nervosa nos partidos".

Apontando que ainda falta um ano de governação antes desse acto eleitoral, e face às contingências actuais, que exigem que o Governo esteja focado no orçamento para 2023 e na definição do próximo quadro comunitário, o chefe do Executivo madeirense diz que o assunto das listas "será decidido na altura própria, pela direcção dos dois partidos", não adiantado mais detalhes sobre este assunto.

"Se o Governo está a correr bem, nós não poderíamos chegar às vésperas das eleições e dizer que não íamos coligados. Isso significaria que o Governo não estava a correr bem", sustentou Miguel Albuquerque.

Na semana passada, Pedro Coelho, perante os resultados alcançado por cada partido na sondagem divulgada pelo DIÁRIO, defendia que a presidência da Assembleia Legislativa da Madeira não devia ser 'entregue' ao CDS. "Não sei qual vai ser a distribuição que será feita na lista [às Regionais]. Na minha opinião, o que tem de ser feito é pegar nos últimos resultados - aí já seria benéfico para o CDS - e usar o método Hondt e verificar em que lugares o CDS iria. Se me perguntar se eu concordo que, por exemplo, o número dois da lista seja do CDS, ou seja, o actual presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, eu pessoalmente não concordo", disse o presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos.