Desporto

"Sabemos a importância de preparar a equipa para o europeu"

Foto FPF
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Madeirense Henrique Araújo foi, hoje, o porta-voz da selecção de sub-21 que prepara os jogos particulares com a Chéquia e o Japão

A Selecção Nacional sub-21 realizou esta segunda-feira, num dos relvados do Cascade Wellness Resort (Lagos), o segundo treino do estágio competitivo que inclui os jogos de preparação com a Chéquia e o Japão, agendados para esta sexta-feira e dia 22 de Novembro.

Ontem e antes de mais uma sessão de trabalho, orientada pelo seleccionador Rui Jorge, o madeirense Henrique Araújo foi da equipa das Quinas, que salientou a importância desta fase de preparação:

“Estamos a encarar estes jogos como se fossem de qualificação. Sabemos a importância de preparar a equipa, tanto individual como coletivamente, para o Europeu. Estamos a interpretar este momento como uma oportunidade para melhorarmos e chegarmos bem preparados à fase final que temos pela frente", adiantou o avançado do Benfica à assessoria de imprensa da Federação Portuguesa de Futebol.

O avançado falou também da renúncia de Fábio Carvalho aos sub-21: “Foi surpreendente para nós, mas acho que neste tipo e coisas o mais importante é o jogador em questão sentir-se bem. Se o Fábio decidiu que o melhor para ele seria não continuar connosco na seleção de sub-21, é muito pessoal. Temos de aceitar, respeitar e quem vier tem de aproveitar a oportunidade.”

Henrique Araújo abordou também a dinâmica com os colegas de ataque: “É muito boa. Já nos vamos conhecendo, é o segundo ano em que jogamos juntos neste escalão. É fácil jogar com colegas deste nível. O Fábio [Silva] anda a marcar muitos golos no Anderlecht, o Vitinha a mesma coisa no Braga e, portanto, é fácil para mim relacionar-me com eles tanto em campo como fora dele. Acho que isso é bom para Portugal e para a nossa seleção.”

Convidado a comentar o grau de dificuldade do grupo dos sub-21 no próximo Europeu, que inclui os Países Baixos, a Bélgica e a anfitriã Geórgia, o internacional português foi objetivo: “Temos de encarar todos os jogos da mesma maneira. Claro que a Bélgica e os Países Baixos são nomes com maior peso e terão jogadores com muita valia. Teremos de estar preparados, atentos e concentrados para podermos ultrapassar este grupo difícil.”