"Tem havido um aumento da afluência aos serviços de urgência"
Pedro Ramos diz, ainda assim, que se mantém a capacidade de resposta dos serviços de saúde, apontando o pico de casos de gripe para depois das festividades de Natal e Fim-do-ano
Na Madeira, os serviços de urgência ainda não estão em ruptura. A garantia foi dada por Pedro Ramos, que remete o pico dos casos de gripe, que no continente têm afectado o funcionamento de algumas unidades de saúde, para Janeiro, depois das festividades do Natal e do Fim-do-ano.
O secretário regional de Saúde apontou, a esse respeito, que além das urgências que funcionam nos vários centros de saúde da Região, a Madeira conta com "mais uma porta de entrada" para o acesso aos cuidados de saúde, referindo-se ao serviço de atendimento urgente que funciona no Centro de Saúde do Bom Jesus, todos os dias úteis, entre as 16 horas e a meia-noite, para residentes no Funchal.
Ainda assim, o governante reconhece que a afluência tem vindo a aumentar, deixando claro que os serviços estão preparados para esse aumento. Para já, a sobrecarga verificada "ainda não afecta, de sobremaneira, a capacidade da resposta nas cirurgias electivas no hospital", sendo assegurada uma monitorização constante da situação.
Sobre a gripe A, Pedro Ramos desvaloriza o seu impacto actual, não deixando de notar, ainda assim, que esta variante tem vindo a ser detectada "nos testes laboratoriais" realizados aos casos de gripe.
Sem alterações nas recomendações para o Natal
"As recomendações, neste momento, são aquelas que estão de acordo com o 'status' epidemiológico da Região perante a gripe e perante a covid-19", reafirmou, esta terça-feira, o secretário regional de Saúde e Protecção Civil quando questionado de haveria alterações das medidas de contingência, face aos alertas manifestados por vários especialistas.
Pedro Ramos voltou a alertar para os cuidados que todos os cidadãos devem ter, sobretudo face aos vírus respiratórios, nesta fase, referindo-se, além dos vírus que provocam a covid-19 e a gripe, ao vírus sincicial respiratório (VSR), "que veio com uma dimensão diferente" e que tem motivado o internamento de algumas crianças mais novas.
"Não vai haver medidas adicionais", apontou o governante, referindo-se ao período do Natal e do Fim-do-ano.