'Onze' que defrontar Nigéria será similar ao da estreia com o Gana
O 'onze' que Portugal apresentar na quinta-feira, no particular com a Nigéria, em Alvalade, será similar ao da estreia no Mundial2022, uma semana depois, se o selecionador Fernando Santos seguir a linha das suas três anteriores fases finais.
Entre os jogos que antecederam o Euro2016, o Mundial2018 e o Euro2020, disputado em 2021 devido à pandemia de covid-19, e as estreias nas respetivas competições, o selecionador luso só mexeu num total de oito 'peças', sendo que duas delas podem ser 'descontadas' da contabilidade.
A anteceder o Euro2020, Fernando Santos fez estrear Rui Silva, quando já se sabia que seria Rui Patrício o dono da baliza na fase final, e apostou em João Cancelo como titular, o que não pôde fazer na fase final, já que, dois dias antes da estreia, o jogador do City surgiu infetado com o coronavírus e acabou por ser substituído na comitiva por Diogo Dalot.
Desta forma, e descontando estes casos, o técnico que se estreou ao comando da formação das 'quinas' em 11 de outubro de 2014 e vai cumprir na quinta-feira o seu jogo 104, faz em média duas alterações no 'onze' entre o 'ensaio geral' e a estreia.
Em 2016, a seleção lusa goleou a Estónia por 7-0 em 08 de junho, no Estádio da Luz, a seis dias do jogo com a Islândia (1-1), e, entre um 'onze' e outro, Fernando Santos fez três alterações.
Na defesa, o lateral direito Vieirinha e o central Ricardo Carvalho substituíram Cédric e José Fonte, enquanto, na frente, Nani ocupou o lugar de Ricardo Quaresma, apesar de este ter brilhado intensamente no embate face aos estónios, ao somar dois golos, o segundo e o sexto, e outras tantas assistências.
De resto, mantiveram-se o guarda-redes Rui Patrício, o central Pepe, o lateral esquerdo Raphaël Guerreiro, os médios Danilo Pereira, João Mário, João Moutinho e André Gomes e ainda o avançado Cristiano Ronaldo.
O 'capitão' também 'bisou', ao marcar o primeiro e o terceiro tentos, enquanto Danilo apontou o quarto e Mets, na própria baliza, o quinto, para, depois do 'bis' de Quaresma, o então 'patinho feio' Éder fechar a contagem: viraria 'herói' em França, também com o último golo luso, o que valeu a vitória na final.
Dois anos depois, a anteceder a estreia no Mundial 2018, face à Espanha (3-3), Portugal escolheu a Argélia para o 'ensaio geral', despedindo-se dos seus adeptos com um triunfo por 3-0.
De início, Fernando Santos fez alinhar Cédric, Pepe, Bruno Alves e Raphaël Guerreiro, à frente de Rui Patrício, um meio-campo com William, João Moutinho e Bruno Fernandes e um ataque com Bernardo Silva, Gonçalo Guedes e Cristiano Ronaldo.
Na Luz, um 'bis' de Gonçalo Guedes e um tento de Bruno Fernandes selaram o triunfo da formação das 'quinas', que, oito dias depois, só recebeu um 'retoque' no 'onze': Fonte, que perdera o lugar para Ricardo Carvalho em 2016, 'roubou-o' desta vez a Bruno Alves.
No ano passado, Israel foi a 'cobaia' para as últimas experiências lusas, num triunfo por 4-0 no Estádio José Alvalade, em Lisboa, onde Portugal também se vai despedir desta vez, um dia antes de partir para o Qatar.
Desse jogo para o 3-0 à Hungria, no arranque do Euro2020, volvidos seis dias, Fernando Santos procedeu a quarto alterações, uma óbvia, com Rui Patrício a substituir Rui Silva na baliza, e outra forçada, porque Cancelo, que até marcara um golo, deu positivo à covid-19, tendo entrado Nélson Semedo.
Além destas duas trocas, também foram novidades no 'onze' Raphaël Guerreiro, para a terceira titularidade em três fases finais com Fernando Santos, em vez de Nuno Mendes, e Danilo Pereira, que entrou para o lugar de Rúben Neves.
Por seu lado, mantiveram-se os centrais Pepe e Rúben Dias, os médios William Carvalho, Bruno Fernandes, que 'bisou', e Bernardo Silva e ainda os avançados Diogo Jota e Cristiano Ronaldo, autor do segundo golo luso.
Na quinta-feira, Portugal defronta a Nigéria no último teste antes do Mundial2022, no qual se estreia uma semana depois, em 24 de novembro, frente a outro conjunto africano, o Gana, em embate da primeira jornada do Grupo H.