Polícia venezuelana deteve quase três centenas de burlões das redes sociais
As autoridades venezuelanas anunciaram hoje a detenção de quase três centenas de pessoas que cometiam burlas através das redes sociais durante este ano.
As investigações dos agentes do Corpo de Investigação Científica, Criminal e Criminalista (CICPC) "levaram à captura de 299 pessoas que perpetraram este tipo de atos criminosos", anunciou o diretor do CICPC na sua conta na rede social Instagram.
Douglas Rico recomendou que "ao fazer negociações de qualquer tipo, deve ser-se minucioso durante as conversações, coordenar locais de reunião seguros e verificar imediatamente os pagamentos".
"Além disso, ao receber mensagens de origem duvidosa (...) se lhe dizem que se trata de um parente, ligue a esse parente por telefone para verificar se é essa a pessoa que lhe está a escrever", aconselhou o diretor do CICPC.
Segundo a imprensa local, na Venezuela são cada vez mais frequentes distintos tipos de 'estafa' (burla) através das redes sociais, principalmente a venda de viaturas entre particulares, que em várias ocasiões tem terminado em roubo armado e assassinato.
Nos últimos meses têm havido denúncias de clonagem de contas de WatsApp e de dados de utilizadores, que depois contatam os familiares das vítimas para conseguir extorquir dinheiro.
Algumas destas tentativas de burla são feitas, segundo a imprensa local, por reclusos de várias prisões venezuelanas e também através de números telefónicos estrangeiros.